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segunda-feira, 24 de abril de 2017

O Milagre do Nascimento no JI Aquário


Mais uma vez no J.I. Aquário, o milagre do nascimento manifestou- se em todo o seu esplendor neste início de Primavera!

Junto às janelas da sala dos golfinhos, há alguns anos plantámos um damasqueiro. Árvore com aspeto frágil e completamente despida durante o Inverno, no início do mês de Março apresentou pequenos botões, até que ficou repleta de flores, que fizeram a alegria das abelhas e abelhões e que alertaram as crianças para a chegada da primavera.



De tal modo os seus galhos estavam floridos e branquinhos que parecia que tinha nevado. Depois as flores caíram e surgiram no seu lugar cachos de pequenos frutos verdes. 




São tantos pequenos damascos, que só num ramo contámos 27 frutos.
Para os podermos comer, agora é preciso esperar que o Sol do Verão faça o seu trabalho.


Por sua vez, pequenas folhinhas verdes começaram a despontar na amoreira e avisaram-nos que tinha chegado a época do nascimento dos bichinhos-de-seda, cuja dieta é composta unicamente de folhas de amoreira.


Assim, podemos observar a metamorfose da borboleta, que inicia a sua vida como lagarta minúscula e muito comilona. Rapidamente cresce, torna-se adulta, faz o casulo e dentro dele torna-se crisálida e termina como borboleta, cuja missão é pôr ovos numa repetição incessante, que irá dar continuidade à espécie.




Por último, a pavoa e as galinhas puseram ovos que colocámos na incubadora.


 

Investigámos o tempo de gestação de cada espécie e fizemos um calendário onde a cada dia que passava fazíamos uma cruz, até chegarmos à muito esperada data.




Com o observador de ovos, descobrimos que os ovos da pavoa não tinham pavõezinhos a crescer, por isso tirámos da incubadora, observámos a gema dos ovos e deixámos só os de galinha que eram seis.




Quando chegou o dia marcado, mais uma vez a natureza foi perfeita e uma pequena bicada, foi o sinal de que chegara a hora. Um após outro, debicaram os seus ovos e impelidos pelo instinto natural saíram das suas cascas. Pequenos, com as penas húmidas e sem força para andarem, iniciaram a sua vida.





Apenas um ficou por nascer, pois foi posto na incubadora uma semana mais tarde. Mas também este acabou por partir a casca no dia previsto para o seu nascimento. Como todos os outros, nasceu frágil e a necessitar de cuidados, carinho e proteção. Uma lâmpada de aquecimento substituiu o calor da mãe e água limpa e milho moído nunca podiam faltar.



Transformámo-nos em mães cuidadoras, pois vimo-los nascer e ajudámo-los a crescer. Ficámos a saber mais sobre o nascimento e a vida dos pintos. Pesquisámos, observámos e responsabilizámo-nos por eles e para que tudo fique registado, fizemos vários trabalhos na sala.

Finalmente por estarmos tão encantados e envolvidos com o nascimento dos nossos pintos, no Dia do Encontro Poético da nossa sala preparámos, ensaiámos e apresentámos a dramatização da história da galinha ruiva, declamámos pequenas poesias e cantámos canções alusivas ao tema. Assim, ao serem convidados para virem à nossa escola, também os pais e restantes familiares, ficaram a conhecer os nossos pintos e compreenderam melhor o nosso trabalho.

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