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segunda-feira, 14 de abril de 2014

A 2ª manhã pedagógica partilhada no JI Aquário

“ A expressão dramática é um meio de descoberta de si e do outro, de afirmação de si próprio na relação com o(s) outro(s) que corresponde a uma forma de se apropriar de situações sociais”

 In, O.C.E.P.E, 1997
 Foi realizada a segunda manhã pedagógica partilhada, desta vez as crianças da sala das estrelinhas e das conchinhas convidaram a sala das Focas, a participar nas atividades alusivas ao carnaval (máscaras, tiaras de índio, painéis e a história…). 

 
 





 
Foi num clima de interacção, brincadeira, fantasia e imaginação que se comemorou o Carnaval na nossa escola. Cada criança vestiu e interiorizou a sua personagem preferida, fosse herói, princesa ou animal. E nesta dialéctica de afirmação do seu papel, e de descoberta do papel que os outros representavam viveu-se o dia da fantasia, do faz-de-conta onde a imaginação e a alegria não tiveram limites.
 Nas salas a fantasia, o faz-de-conta e o jogo simbólico continuam diariamente, esta é uma atividade espontânea de interação com os outros que permitem à criança recriar experiências do seu dia-a-dia, situações imaginárias e utilizar objetos dando-lhes os mais diferentes significados!

Visita a uma Olaria - JI Aquário

Relacionado com o tema “Amar Setúbal” e após observação de azulejos com diferentes padrões utilizados antigamente na construção de casas e igrejas da nossa cidade,  fomos visitar a Olaria Fortuna na Quinta do Anjo, com o intuito de adquirirmos conhecimentos relativos à confecção de artefactos feitos a partir do barro, perceber como se fazem os azulejos e pintarmos os nossos próprios azulejos.

 
Assim, o dia começou com a viagem de autocarro, que só por si já é uma aventura, pois a maioria das crianças nunca utiliza transportes públicos.





Chegados à Olaria era hora de visitarmos o espaço exterior, onde observámos a terra barrenta que adicionada à água faz o barro mole que se pode moldar. Vimos também como a terra estava suja com pedras e folhas e como se peneira para ficar sem impurezas,  podendo assim ir para as diferentes máquinas, por onde vai passar, até ficar um rolo de barro pronto para modelar.  








Seguidamente, observámos os fornos onde o barro depois de trabalhado é cozido para ficar duro e também nos mostraram que para ficar brilhante tem que ser mergulhado num produto especial e  voltar para o forno a cozer - este processo designa-se por vidrar.        


 
 
 
Vimos obras de barro prontas e explicaram-nos que os tijolos, as telhas e os azulejos são feitos de barro, assim como alguidares, vasos, bilhas, cinzeiros e muitas coisas que se usam nas nossas casas.     



 

Entrámos na casa grande, onde duas mesas muito compridas estavam apetrechadas com pincéis, tintas de várias cores (que achámos muito aguadas – pareciam aguarelas) e azulejos brancos (que ainda não eram brilhantes nem frios e tinham um pozinho fininho que sujava as mãos e parecia farinha).

Este material estava já preparado à nossa espera e começámos logo a pintar os nossos azulejos, (que ficaram muito bonitos, mas que não pudemos trazer porque ficaram lá para serem cozidos e depois vidrados).

 
 
 
 
 
 

 
Finalmente ainda fomos ver a loja que tinha muitas coisas bonitas que estavam para vender e onde estava uma senhora a pintar um desenho complicado numa jarra, que nos ensinou um truque marcar primeiro o desenho com uma “boneca de pano” suja com pó de carvão, em cima de um papel  com o desenho picado com furinhos por onde sai o pó e que marca o que tem que se pintar sem enganar.

Os azulejos, as jarras, o painel da serra da Arrábida e as outras coisas que estavam na loja eram muito bonitas, brilhantes e coloridas.


 
E… assim se passou a nossa visita à Olaria, onde passeámos, aprendemos muitas coisas novas, trabalhámos, vimos coisas bonitas e divertimo-nos!

 

Objetivos: Promover a igualdade de oportunidades, a aquisição de novos conhecimentos, o reconhecimento do nosso património artístico e permitir o desenvolvimento da educação estética e o sentido crítico.

Visita ao Museu /Galeria de Setúbal - JI Aquário

De há muito tempo para cá que todos nós assistimos mais ou menos impotentes à degradação dos bens culturais da nossa cidade. Por termos consciência desta problemática, sentimos a necessidade de alertar e sensibilizar as crianças para a importância da conservação e respeito pelo nosso património artístico, de forma a valorizar o passado, para vivermos o presente.

Assim, no decorrer de uma visita ao Museu/Galeria de Setúbal, cujo tema são os Retábulos Quinhentistas do Convento de Jesus, as salas dos Peixinhos, Golfinhos e Conchinhas, ficaram a saber que aquelas famosas obras do pintor Mestre Jorge Afonso, foram executadas com tintas artesanais extraídas de pigmentos de flores e plantas.

 
 
 
 
Obviamente as crianças ficaram muito curiosas e demonstraram interesse em querer perceber qual o processo utilizado, assim como questionaram se atualmente seria possível pintarem da mesma forma.
-O que é um almofariz?

-As plantas e as flores têm tinta?

 -Como se tira a tinta da natureza?
-Quais são as plantas que pintam?

-Como é que fica tinta? Junta-se água?
-Assim já não é preciso comprar tinta?

-E pinta-se com pincel?
…então uma das crianças mais novas disse de sorriso rasgado: “Eu sei, é magia! ” - achando que tinha descoberto o segredo.

E será verdade? … a NATUREZA tem  mesmo MAGIA ?





Para darmos resposta a estas questões tão pertinentes, não só pela necessidade de responder às crianças de forma verdadeira, rigorosa e objetiva, mas também por sermos uma eco-escola, com conscientes preocupações ambientais que privilegia sempre a utilização de recursos naturais não poluentes, resolvemos dar início a um novo projeto intitulado: ” Da Horta à Arte ”.
Para terminar esta visita que nos trouxe tantas “ perguntas...e vontade de saber mais” e que foi o mote para o desenvolvimento de novos projetos, fomos presenteados com uma valsa, relembrando os “ antigos e majestosos bailes reais “.

 



 
Fomos reis, rainhas, príncipes e princesas por alguns momentos, explorámos a expressão corporal, quer através da dança quer através de jogos de contorno e ainda fizemos alguns jogos de observação direta aos quadros, levando as crianças a descobrir alguns pormenores e falar sobre esta, reforçando os “sentimentos”, o que a obra lhes transmitia….



 



É importante divulgar estes eventos que se realizam na nossa Cidade em prol da cultura e do desenvolvimento da criança…

"Falar de sentimentos…observar quadros…cores e formas …são música e dança …para a criança”…

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Aqui há tesouros - JI A Nuvem

A Sala dos Pandas e a Sala dos Golfinhos foram conhecer o Retábulo Quinhentista. 
Sabem onde está? No antigo edifício do Banco de Portugal.
"São quadros muito grandes". "São bonitos". "São antigos" "Está lá o Jesus" "Pois está, quando era bebé e depois grande" 
"Sabes quem estava lá? A Rainha Leonor e o pintor dos quadros, foram eles que mostraram os quadros" "Aqueles quadros eram como os do Giotto" " E foram pintados com tintas naturais, como o Giotto pintava" 
"No fim dançamos com a Rainha e com o Pintor"


No caminho para a galeria fomos ao JI Aquário, para vermos os cabritinhos que nasceram.


"Eles eram são queridos..."












"Um rapaz chamado Giotto" - JI A Nuvem

Vimos o livro "Um rapaz chamado Giotto". Ele falava de um rapaz que foi pintor.... Vejam o que aprendemos

"Quando era criança era pastor, pastava ovelhas, que é fazer uma caminhada para as ovelhas comerem. Enquanto as ovelhas pastavam, o Giotto pintava nas rochas com giz e tintas naturais. Também desenhava na areia com um pau. Quando era crescido pintava frescos e quadros. Pintava coisas de Jesus e a Mãe Maria, os Reis Magos e anjinhos. Pintou frescos nas igrejas em Pádua e Assis."


"Pádua? A Maria é Pádua. E a Pádua do Giotto qual é?
Pedimos à mãe da Maria Pádua para nos ajudar e ficámos a saber que a Pádua do Giotto fica em Itália. A Maria trouxe imagens de Pádua e da capela de Arena que foi pintada pelo Giotto. Gostámos muito e quisemos também fazer os frescos da capela de Arena em Pádua."










O Giotto tinha de pintar muito rápido porque os frescos secavam rápido e não se podiam apagar. As tintas eram com pós coloridos, com água e clara de ovo. Assim as pinturas do Giotto já não se apagavam"

Fomos fazer Tintas Naturais

castanho é café




amarelo é açafrão




Usámos as tintas naturais para pintar como o Giotto.






com espinafres fizemos o verde
com pimentão foi o vermelho
 Foi assim que fizemos o presente para o Dia do Pai; pisa papeis de pedras pintadas com as tintas naturais que fizemos.