Após estes momentos de estudo, seguiu-se um percurso pedestre para visitarmos as salinas propriamente ditas, onde vimos os tanques de areia com água e as respetivas comportas, responsáveis pela diferente profundidade da água existente em cada tanque e consequente grau de salinidade. Embora nesta época do ano, os tanques só tivessem água (pois necessitam de mais sol para que a água se evapore e se formem os cristais de sal) vários montes de sal estavam depositados nos caminhos que rodeavam os tanques e as crianças, habituadas a verem o sal nas suas cozinhas, ficaram muito admiradas com as dimensões dos mesmos.
Terminada esta visita, as crianças tiveram a oportunidade de contactar com uma família de burros de raça Mirandesa, atualmente em vias de extinção, que habituados a terem visitas aproximaram-se do grupo de crianças que alegremente lhes fizeram festas e deram ervas a comer.
Cansados de tanto andarmos, voltámos para o polo museológico e almoçámos ao ar livre numas mesas aí colocadas, sob toldos que nos davam sombra e num espaço suficientemente amplo e seguro para as crianças brincarem após a refeição.
Ainda visitámos uma outra cabana de madeira dedicada ao estudo e proteção das aves. Aí existiam imitações de pássaros, esqueletos de cabeças de diferentes espécies, anilhas para identificação, balanças e réguas de medição, inúmeros posters, etc., para estudo dos pássaros que por ali passam em migração ou que lá habitam permanentemente.
À saída ainda passámos por uma lojinha onde se podia comprar
sal marinho, flor de sal e sabonetes muito bem cheirosos confecionados com
leite de burra. Finalmente e com muita pena nossa, dissémos adeus ao André, que
mais uma vez deu provas da sua simpatia ao oferecer-nos de presente um enorme
saco com sal marinho, pois sabia que estamos envolvidos num projeto dedicado ao
sal, que muito valorizamos.
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