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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Visita a uma Olaria - JI Aquário

Relacionado com o tema “Amar Setúbal” e após observação de azulejos com diferentes padrões utilizados antigamente na construção de casas e igrejas da nossa cidade,  fomos visitar a Olaria Fortuna na Quinta do Anjo, com o intuito de adquirirmos conhecimentos relativos à confecção de artefactos feitos a partir do barro, perceber como se fazem os azulejos e pintarmos os nossos próprios azulejos.

 
Assim, o dia começou com a viagem de autocarro, que só por si já é uma aventura, pois a maioria das crianças nunca utiliza transportes públicos.





Chegados à Olaria era hora de visitarmos o espaço exterior, onde observámos a terra barrenta que adicionada à água faz o barro mole que se pode moldar. Vimos também como a terra estava suja com pedras e folhas e como se peneira para ficar sem impurezas,  podendo assim ir para as diferentes máquinas, por onde vai passar, até ficar um rolo de barro pronto para modelar.  








Seguidamente, observámos os fornos onde o barro depois de trabalhado é cozido para ficar duro e também nos mostraram que para ficar brilhante tem que ser mergulhado num produto especial e  voltar para o forno a cozer - este processo designa-se por vidrar.        


 
 
 
Vimos obras de barro prontas e explicaram-nos que os tijolos, as telhas e os azulejos são feitos de barro, assim como alguidares, vasos, bilhas, cinzeiros e muitas coisas que se usam nas nossas casas.     



 

Entrámos na casa grande, onde duas mesas muito compridas estavam apetrechadas com pincéis, tintas de várias cores (que achámos muito aguadas – pareciam aguarelas) e azulejos brancos (que ainda não eram brilhantes nem frios e tinham um pozinho fininho que sujava as mãos e parecia farinha).

Este material estava já preparado à nossa espera e começámos logo a pintar os nossos azulejos, (que ficaram muito bonitos, mas que não pudemos trazer porque ficaram lá para serem cozidos e depois vidrados).

 
 
 
 
 
 

 
Finalmente ainda fomos ver a loja que tinha muitas coisas bonitas que estavam para vender e onde estava uma senhora a pintar um desenho complicado numa jarra, que nos ensinou um truque marcar primeiro o desenho com uma “boneca de pano” suja com pó de carvão, em cima de um papel  com o desenho picado com furinhos por onde sai o pó e que marca o que tem que se pintar sem enganar.

Os azulejos, as jarras, o painel da serra da Arrábida e as outras coisas que estavam na loja eram muito bonitas, brilhantes e coloridas.


 
E… assim se passou a nossa visita à Olaria, onde passeámos, aprendemos muitas coisas novas, trabalhámos, vimos coisas bonitas e divertimo-nos!

 

Objetivos: Promover a igualdade de oportunidades, a aquisição de novos conhecimentos, o reconhecimento do nosso património artístico e permitir o desenvolvimento da educação estética e o sentido crítico.

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